sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Morrer é para os cobardes

Os resultados das eleições democráticas foram claros: a grande maioria dos portugueses rejeitou as políticas de direita que levaram o país ao abismo, destruindo a economia e originando um êxodo de valorosos portugueses em busca de igualdade no exterior, abandonados pelo capitalismo sem rosto que retira o âmago de humanidade subsistente na desolação putrefacta do imperialismo neoliberal.

O proletariado foi claro: fui o vencedor das eleições. O presidente da república - um fantoche ao serviço do grande capital - prepara um golpe de Estado ao abrigo da constituição desvirtuada por sucessivas revisões de direita, revisões estas com vista a reprimir as aspirações dos trabalhadores e a diminuir a resistência para a luta de classes violentamente suprimida pelas ilegítimas forças opressoras da UE, da NATO e do sionismo internacional.

Não vos falo agora como o primeiro-ministro legitimamente eleito e sim como um de vós, um operário destituído de direitos, revoltado pelo sentimento de impotência perante as forças do mal num veio de transmissão que se propaga ao patronato, bandidos traidores ao serviço do grande capital, dos mercados internacionais e da conspiração burguesa de corrupção moral pela destruição da economia, da dignidade humana e dos valores da revolução.

Não vos falo como líder e sim como um de vós, um soldado da causa, um combatente pela liberdade, pela justiça, pela harmonia social de uma sociedade sem classes em que todos têm um papel a desempenhar no engrandecimento do Estado e da pátria que nos viu nascer e pela qual daremos a vida, a nossa e a das gerações vindouras.

Não vencerão. A luta continua. Governo ilegítimo para a rua.

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